Sei quem és.
Costumas
ficar lá ao fundo, no cantinho mais distante do quadro, ao fundo da
sala de aula, a usar as canetas como baquetas da tua constante percussão
interior.
Entendo-te. A música é a tua paixão.
Bem te vi, delirante no concerto dos AC/DC. Com aquele brilho nos olhos.
Não
te posso mentir. Não estão nas minhas preferências, mas cantei muito
Axel na adolescência, por isso, vá, cá nos encontramos melodicamente,
algures.
Entendo-te. Não posso viver sem música.
Tens uma banda, tens sonhos, tens esse brilho nos olhos que me agrada.
Ou não.
Se denunciar consumos. Penso nisso, sabes. Muitas vezes.
Que não te percas.
Pareço a tua mãe a falar, não é?
Vê
se me entendes, desejo que vás muito longe, que sejas grande, que
concretizes os teus sonhos, que a tua música te continue a iluminar o
olhar.
Mas.
Que não seja preciso mais nada para te inebriar.
Mas.
Que não seja preciso mais nada para te inebriar.
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