Eles e nós a acusarmos o período longo, a ausência de pausa no Carnaval, as máscaras ainda a atrapalharem as nossas normalidades;
Eu já sem muita paciência talvez.
Facto: pedi-lhe que fosse terminar a tarefa na biblioteca e voltasse.
Aquele time out suave para que acalmasse.
Pedinchou lamechoso "eu porto-me bem, eu não falo mais"
Sentou-se a chorar e não saiu.
Assertivamente disse-lhe que fizesse o que eu pedi e continuei a aula.
Chorou compulsivamente uns bons minutos,
altura em que dois tipos de pessoa no grupo-turma se revelaram.
Tipo 1 - o mais numeroso
De dedo espetado e a gritar:
"Tixeeeeer... ele não saiu!!!"
Tipo 2 - ELA
Uma menina, das mais silenciosas e cumpridoras da turma, vem ter comigo e diz baixinho:
"Por favor, tixer, dá-lhe mais uma oportunidade, ele está a sofrer tanto! (IPSIS VERBIS)
Ou então manda-me a mim no lugar dele"
O desenrolar da história é irrelevante.
O meu ponto é este:
MAIS PESSOAS que se compadeçam com a dor do outro, por favor!
Por um mundo com mais pessoas tipo 2!
Sem dúvida, Marta. Nas escolas, conseguimo-nos aperceber das diferentes formações, personalidades, bondades e maldades que aí vêm.Urge gente tipo 2, sem dúvida.
ResponderEliminarObrigada, professora Marta! Mas afinal também ainda há quem avalie o que afinal mais importa! Por mais professores assim! <3
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