Tudo a trabalhar, numa sala de aula em que tenho dois grupos: um de terceiro ano,à volta de uma mesa redonda e outro de quarto ano, no outro flanco da sala. Um grito repentino.
"Um pioooooolhoooooo!!!!"
"Professoraaaaa! está um piolho em cima da mesaaaaaa!"
"Um pioooooolhoooooo!!!!"
"Professoraaaaa! está um piolho em cima da mesaaaaaa!"
"Não é nada um piolho, isso não se vê assim a olho nu! Deve ser um mosquito! Mostra lá!" - dirijo-me ao local da ocorrência.
A gente não é preparada em nenhuma universidade, em nenhum curso, em nenhuma acção de formação para lidar com as nossas próprias fobias e manter a calma de adulto in charge perante o ftiraptero,vulgo piolho, a rabiar mesinha fora...
Acalmei as crianças, inclusive a que tinha dentro de mim em pânico e passei o resto do dia a coçar cabelo, testa, pescoço, orelhas e anexos. Há alguma hipótese dos demos parasitas se alojarem nas sobrancelhas de um gajo? É que até aí me comia a comichão...
A gente não é preparada em nenhuma universidade, em nenhum curso, em nenhuma acção de formação para lidar com as nossas próprias fobias e manter a calma de adulto in charge perante o ftiraptero,vulgo piolho, a rabiar mesinha fora...
Acalmei as crianças, inclusive a que tinha dentro de mim em pânico e passei o resto do dia a coçar cabelo, testa, pescoço, orelhas e anexos. Há alguma hipótese dos demos parasitas se alojarem nas sobrancelhas de um gajo? É que até aí me comia a comichão...
Sem comentários:
Enviar um comentário