Estamos a chegar àquela altura do ano em que as boas intenções começam a soçobrar e as Resoluções de Ano Novo a cair por terra, não é amigas?
Ou é a dieta que já vai para a terceira semana, ou a inscrição no ginásio, que, assim como assim, fica para Fevereiro, ou todas aquelas mudanças radicais-desta-vez-é-que-é, planos mirabulásticos que começam a gorar...
Sabem que mais? Faz parte.
Antes de se começarem a auto-flagelar desumanamente recordem que errare humanum est e que o problema, se falharam, não foi falhar. O problema é a perspectiva, quer dizer, estar a ver mal o filme.
Ou é a dieta que já vai para a terceira semana, ou a inscrição no ginásio, que, assim como assim, fica para Fevereiro, ou todas aquelas mudanças radicais-desta-vez-é-que-é, planos mirabulásticos que começam a gorar...
Sabem que mais? Faz parte.
Antes de se começarem a auto-flagelar desumanamente recordem que errare humanum est e que o problema, se falharam, não foi falhar. O problema é a perspectiva, quer dizer, estar a ver mal o filme.
Tudo na vida é uma questão de:
1) expectativas;
2) persistência.
1) Será que falhou logo na fonte? Quer dizer, se as expectativas forem demasiado altas, dificilmente as conseguiremos atingir. Um gajo que toda a vida foi agarrado, não se vai propor fazer doações milionárias, todos os dias, para todas as Misericórdias do Distrito... nem a tipa que acumulou tralha durante quatro décadas, vai ter a casa apresentável, tipo deco de revista, de um dia para o outro...
2) Não basta ter determinação, é preciso ser consistente, coerente e persistente. A mudança, seja a que nível for, é um processo. Vai-se fazendo. Um passo atrás não é uma derrota - é ganhar balanço para andar para a frente. Recaídas em velhos hábitos fazem parte, importa é retomar e sublinho a palavra, o processo.
A gente quer ser melhor.
Quer tornar-se melhor.
De maneiras que a gente investe
Como se, com as doze badaladas da noite de 31, na passagem do ponteiro naquele ínfimo pedacinho de segundo, a realidade toda se alterasse e um admirável mundo novo estivesse ali à nossa espera... A absurda discrepância de tão exacerbadas expectativas só se perdoa, de facto, porque, por norma, quando formulamos as ditas Resoluções já não estamos muito sóbrios...
Resultado:
O doce desfiar dos dias de Janeiro pode percepcionar-se como verdadeiramente decepcionante.
Encontrámos uma amiga que nos diz "Bem que me investi de Ano Novo, Vida Nova...mas o ano começa e está tudo na mesma..."
Foco, para usar uma palavra que está muito na moda e como isto hoje está a sair assim estilo livro de auto-ajuda. (LOL)
Manter o foco, gente. Ah, e já agora, se nós não mudarmos nada, o Ano Novo, apesar de ter doze meses por sua conta, não tem tempo para tudo... não dá conta do recado!
Para além do mais, se a gente cumprisse aquela lista toda, atingíamos a perfeição e para o ano não havia nada a aperfeiçoar...
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