Se, como diz o poeta, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal...
Quantas das tuas vagas são energia nossa também,
e alegria,
e entusiasmo,
e renovação
e mergulhos de crianças
e casais sexagenários de mãos dadas a molhar os pés na tua doçura,
Mar Atlântico!
Amornas as almas do cansaço da labuta
acendes paixões de espuma,
afagas saudades
no rumorejar de ondas
trazes segredos ancestrais
milenares e eternos
que se sedimentam em areias finas e vãs.
Lambes-nos feridas antigas
que ardem para sarar.
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