People want to know
Who we are
Where we come from
Ao que parece, já lá vão 25 anos desde que frequentámos a UM e a nossa querida Raquel lembrou-se de usar a rede para nos pôr, de novo, em contacto uns com os outros. Bem haja!
A ideia é extraordinária e,
claro,
também tem o seu quê de assustador...
pois que a gente vai ver reflectido uns nos outros
o peso de um quarto de século
a calcorrear o país,
a
a formar pessoas,
a ser txitxas e txitxos,
ou setores de português
( LE em ambos os casos).
pois que a gente vai
descobrir nas rugas uns dos outros
as voltas que a vida já nos deu
com ou sem filhos
com amores, desamores
lutos, perdas e conquistas.
É que a gente já tá crescidote, né?
E pode ser um pouquinho assustador termos de nos confrontar, assim de repente, com o que a vida nos acrescentou ou subtraiu.
Mas, vamos lá fazer a ponte, softly,
com recordações que nos aproximem pelo riso!
com recordações que nos aproximem pelo riso!
Escolho duas.
Primeira semana de aulas.
Eu e uma amiga, às aranhas para nos desenvencilharmos no campus, acabámos por chegar atrasadas, mas lá damos com a sala. Tentámos entrar discretamente, numa aula que, afinal, já estava a decorrer. Atrapalhaditas e a tentar sentar quando o professor nos aborda:
"Entrem, estejam à vontade!Quais são as vossas habilitações matemáticas, mesmo?"
"Entrem, estejam à vontade!Quais são as vossas habilitações matemáticas, mesmo?"
(We should have known better!!!!)
Estranhei a pergunta, mas a boa educação e o civismo levaram-me a balbuciar "no-no-a-no...?"
Gargalhada geral e nós com uma vergonha gigante, finalmente superior à percepção de que não era ali que deveríamos estar!
O professor de Fonética, salvo erro Barroso (de apelido e proveniência) muito se irritava com o funesto hábito tabágico do Américo Lindeza, o da literatura.
Então, barafustava para nós testemunhas e, por vezes, deixava-lhe recados no quadro.
Se a memória não me falha, certa vez foi algo do género: é favor deixar o quadro e a secretária limpos.Daí em diante, o outro, de sorriso farfalhudo por trás da barba marxista, deixava-lhe as beatas alinhadinhas na mesa e mastigava, com gozo: "Assim, como ele gosta!"
Então, barafustava para nós testemunhas e, por vezes, deixava-lhe recados no quadro.
Se a memória não me falha, certa vez foi algo do género: é favor deixar o quadro e a secretária limpos.Daí em diante, o outro, de sorriso farfalhudo por trás da barba marxista, deixava-lhe as beatas alinhadinhas na mesa e mastigava, com gozo: "Assim, como ele gosta!"
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